Alunos se posicionam no tabuleiro montado no pátio da escola: campeonato de xadrez criado pelo professor de matemática Marcos Araújo ajuda no desenvolvimento de aptidões utilizadas em sala de aula Foto: Divulgação/Paulo Fernando / Divulgação/Paulo Fernando
Alunos se posicionam no tabuleiro montado no pátio da escola: campeonato de xadrez criado pelo professor de matemática Marcos Araújo ajuda no desenvolvimento de aptidões utilizadas em sala de aula Foto: Divulgação/Paulo Fernando / Divulgação/Paulo Fernando

Professor de matemática do Colégio Estadual Vicente Jannuzzi desde 2015, Marcos Araújo propôs no ano seguinte à sua chegada um projeto no qual fosse possível a inserção da disciplina dentro de jogos. O resultado foi além. A partir da ideia dele e de outro professor de levar tabuleiros de xadrez para os alunos, o que se viu foi o fortalecimento de habilidades importantes para serem usadas em todas as matérias, como tomada de decisão e pensamento estratégico. Diante do interesse dos estudantes — eles começaram a fazer filas para jogar — foi sugerida a organização de um campeonato.

— Como já era fim de ano, organizei a competição para 2017. Cada etapa é realizada num bimestre, e o campeão desta tem a chance de jogar a final no xadrez humano, que é disputado em dupla. A ideia nasceu na coordenação, para ser algo diferente para fechar o projeto — explica Araújo.

Para a final, o tabuleiro ganhou uma versão grande no pátio do colégio. As peças são os próprios alunos, e as jogadas são coordenadas por quatro estudantes, dois de cada time. Como a escola é de ensino médio, a partir dos 14 anos os jovens começam a ter contato com o jogo.

— O xadrez ajuda os alunos de várias maneiras. O jogo ensina sobre ação e consequência, e isso pode ser levado para a vida deles. Tem ainda o raciocínio lógico, a tomada de decisão, concentração, resolução de problemas, pensamento estratégico e o trabalho em equipe. O jogo auxilia no dia a dia e em outras disciplinas — afirma o professor.

O apreço dos alunos pelo jogo é tanto que a escola tem até uma monitoria de xadrez. Abraão Lincoln do Nascimento Vieira, de 18 anos, não dispensa a prática:

— O xadrez é muito especial. Quando morava em Brasília, eu já jogava e disputava campeonatos, tentando sempre ser o melhor. Nesta escola, tive a chance de jogar novamente. Posso dizer que faz parte da minha vida.

FONTE: Jornal O Globo – Rio

FOTO: Divulgação/Paulo Fernando

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Sobre o Autor

Paulo Silva
Paulo Silva

Criador da plataforma Xadrez Forte. Graduado em Engenharia Florestal e discente de Ciência da Computação. No xadrez, atua como jogador, professor e árbitro regional de xadrez filiado à Federação de Xadrez do Amapá.

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